A fluidez dos ventos, como metáfora da relação entre cria e criador, se transformou em música. “É uma canção que fala sobre mover e ser movido. Sobre criar e ser criado. A sinergia das coisas do mundo”. É assim que o cantor, compositor e músico Juliano Holanda sente e entende a sua mais nova música, “Eu, Cata-vento”, lançada nas plataformas digitais de streaming. Escute aqui: https://dubas.net/catalogo/eu-cata-vento/

Assinando letra e música, Juliano Holanda mostra que continua inventivo e em lirismo crescente nas suas criações musicais. A faixa conta com participação do guitarrista Paulo Rafael, da banda Ave Sangria, grande inspiração como pessoa e artista para Holanda. “Dividimos a ficha técnica apenas os dois, tocando vários instrumentos de corda”. A gravação ocorreu no estúdio Muzak, no Recife, antes do período de isolamento social.

A nova canção de Holanda tem realização da Anilina Produções e sai pelo selo Dubas. É o primeiro single do seu próximo disco “Sobre a Futilidade das Coisas”, o terceiro da carreira, que chega até o final de 2020, ainda sem data definida. “A intenção é lançarmos mais singles nos próximos meses, para o público ir conhecendo o disco aos poucos”, afirma o artista.

“Eu, Cata-vento” quebra um hiato de quase 4 anos em que o artista não lançou projetos solo. Com dois discos gravados, lançou o compacto “Espaço-tempo” (2016) e, desde então, vinha se dedicando a produções de outros artistas e também ao processo de maturação do seu novo trabalho. Holanda tem cerca de 200 canções suas gravadas por outros artistas, como Almério, Elba Rabalho, Filipe Catto e Zélia Duncan.

Fotos: Tiago Calazans

+ SOBRE O ARTISTA: Juliano Holanda é natural de Goiana-PE e iniciou na trajetória artística em fins dos anos 1990. Atuou como músico ao lado de artistas como Zeh Rocha, Alessandra Leão, Erasto Vasconcelos e a Orquestra Contemporânea de Olinda, da qual faz parte até hoje. Nos anos 2010, iniciou carreira solo lançando dois discos em 2013 – “A Arte de Ser Invisível” e “Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto”. Em 2015, foi notado nacionalmente pela trilha autoral da série “Amorteamo”, da TV Globo.

Naturalmente, passou a trabalhar com produção musical, tendo produzido mais de 50 discos nos últimos anos, entre eles os de Ave Sangria, Bongar, Almério, Isadora Melo, Lucas Torres, Joana Terra e Alexandre Revoredo. Já compôs cerca de 500 canções, tendo algo em torno de 200 gravadas por vozes de todo o Brasil, sendo por isso considerado um compositor autoral importante da música brasileira contemporânea.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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