A cultura tem fervido para muito além da Região Metropolitana do Recife. As notícias que vêm dos sertões de Pernambuco confirmam que há profissionais qualificados e público interessado em consumir arte.
Dito isso, conto mais:
a Galeria Casa Pedra Branca, da cidade de Floresta, Mesorregião do São Francisco, e a Cecí Galeria, de Petrolina, às margens do Velho Chico, criaram um ‘corredor cultural’.
Explico: estão promovendo a circulação dos seus acervos entre si – sejam materiais ou imateriais, digamos assim.
‘No meio deste ano (2024), aconteceu a primeira ação: a Cecí Galeria trouxe o seu acervo para a Casa Pedra Branca e as vendas foram bem expressivas.
Agora, chegou a hora de compartilhar o espírito contemporâneo da performance de profundis, criada e interpretada por mim’, diz o ator, diretor, poeta, performer, artista plástico, arte-educador e, de vez em quando, gestor público, Váva Paulino, florestano que por muitos e muitos anos morou e circulou pelo Recife e adjacências.
Conceito da performance
‘O Brasil profundo para muito além da territorialidade. O abismo do imaginário cultural enquanto acervo e ponte. Um arquivo de linguagens que nos auxiliam a desvendar e utilizar a carga enigmática das pessoas invisibilizadas em suas potências de vida. Vulnerabilidade versus modernidade no mesmo lugar. Tempo-espaço da preponderância da relação com a imagem do semelhante’, informa o release.
Recado dado, vamos às considerações finais:
A realização é da teatro eXtemporâneo.
Quando?
16 de novembro de 2024, um sábado, às 21h.
A entrada é gratuita.
A Cecí Galeria fica na Travessa São Francisco, 286, Centro de Petrolina.
Foto em destaque: Vavá Schön-Paulino por ele mesmo.
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