Possibilitar que artesãos olindenses vendessem suas obras diante de um cenário de isolamento social causado pela pandemia da covid-19. Essa foi a conquista que artistas do município conseguiram em uma parceria que reuniu a Prefeitura de Olinda e o grupo Mulheres do Bem. Em apenas um dia, aproximadamente R$ 10 mil em vendas foram contabilizados.
A iniciativa da Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico e do grupo Mulheres do Bem veio no sentido de apresentar e operacionalizar novos caminhos para quem vive de artesanato. Os artesãos que se inscreveram no projeto enviaram fotos das peças, com ficha técnica e valor. Um catálogo virtual foi criado e pelo WhatsApp, no sábado, 27 de junho, as obras foram comercializadas. Iniciativa que merece repeteco e, também, ser copiada – o formato simples e eficiente permite ‘n’ associações.
“Vivemos numa cidade que tem tradição artística e a venda desses produtos foi fortemente impactada nesta pandemia. Por isso, criamos esse modelo que foi um sucesso não só no sábado, mas que resultou em encomendas que vão garantir alguma renda para os artistas também no futuro”, explicou a diretora de Turismo, Aiane Siqueira.
Mulheres do Bem – Embora já conte com grande capilaridade filantrópica, o grupo Mulheres do Bem nasceu durante o surto de coronavírus pelo Instagram: mulheres_dobem, com o objetivo de levar assistência as pessoas mais atingidas nesta crise. Mônica Bouqvar, uma das organizadoras, reforça o caráter coletivo que motiva a união. “É uma parceria de muitas mãos que está tendo um volume grande de venda que resulta em doações”, afirmou. O grupo, por exemplo, arrecada produtos ou serviços e o valor obtido com a venda é destinado para instituições beneficentes.
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