Adolescentes do Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, no Agreste do Estado, estão participando de uma oficina de horticultura. O ensino das técnicas é feito por três agentes socioeducativos que atuam na unidade, administrada pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Além de dispor de um conteúdo profissionalizante, a ação também tem o intuito de estimular a educação ambiental e a percepção sobre possibilidades de aproveitamento de espaços de forma produtiva e sustentável.

Coentro, cebolinha, alface, beterraba, abóbora e feijão verde são plantados em uma área do terreno da unidade, perto de instalações administrativas e de alojamentos. Depois de cultivados, os itens são fornecidos para familiares dos adolescentes participantes da oficina, para um mercadinho da região e para funcionários da unidade vizinha, o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru. “Vejo que os adolescentes estão gostando muito da oficina, mostrando que, apesar das dificuldades impostas pela pandemia, são capazes de aprender e produzir”, afirma a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim.

A gestora ainda explica que a experiência dos agentes socioeducativos na horticultura vem fazendo a diferença no processo de ministração das aulas. “Tem sido fundamental para a realização da atividade e para o envolvimento dos adolescentes nas oficinas. Em cada aula prática, eles aprendem a maneira certa de preparar o terreno, de plantar e de colher. Os resultados são muito bons. Os produtos cultivados são totalmente orgânicos, livres de agrotóxicos e de substâncias que podem afetar a saúde”, completa.

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Edgard Homem

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