Presencialmente, o artista plástico lançará o livro Os Papangus de Bezerros.

Onde? No Centro de Artesanato de Pernambuco, unidade de Bezerros, Agreste do estado. Quando? Sexta-feira, 8, às 15h30. Quanto? R$ 35,00.

E a festa será eletrizada com as apresentações do Balé Popular Papanguarte e do Grupo de Danças Folclóricas Folc PopularAlém. No auditório, Sérgio Lemos vai expor 3 de suas telas que ilustram a publicação.

O evento contará com a presença do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Bezerros, Hugo Pereira, e o diretor de cultura do município, Marlom Meirelles.

Mais sobre…

Entre as décadas de 1980 e 1990, Sérgio Lemos estudou, fotografou e pintou os papangus – personagens fundamentais do carnaval de lá. Inúmeras exposições levaram essas imagens (hoje notórias) para o mundo.

“Sempre gostei de Carnaval e fui folião a minha vida toda. Como o meu pai é natural de Bezerros, passei a frequentar todos os anos as festas de lá. Com o passar do tempo, muito dessa cultura foi descaracterizada, mas há ainda uma resistência muito forte para que a tradição seja mantida”, comenta.

A publicação bilingue – português e inglês, tem 109 páginas e textos de Valda Colares, Francisco Laranjo, Fernando Monteiro, Montez Magno e Marco Cordeiro e, obviamente, as fotografias e pinturas criadas por Sérgio Lemos.  

Os Papangus de Bezerros é uma realização da Vox Produções, com o apoio da Secretaria de Turismo e Cultura de Bezerros, Prefeitura de Bezerros e Brisa da Serra, além do patrocínio da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás).

O autor

É formado no curso de Pintura na Escola Superior de Artes da Universidade Federal de Pernambuco – atua na área há mais de 50 anos de pintura.

Expôs na Alemanha, França, Bélgica, México, Suécia, Colômbia, Estados Unidos e Portugal. No Brasil, em Belo Horizonte, João Pessoa, Olinda, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O Centro de Artesanato de Pernambuco (Bezerros), fica Av. Major Aprígio da Fonseca, 1100, São Sebastião.

Parece-me um carnaval de outro mundo…
“Sérgio Lemos utiliza diversos suportes como a tela de linho, o cartão duro, e o cartão ondulado e, diluiu tintas e amaciou as pinceladas sem, no entanto, abrandar a força e o sabor do desenho, da cor  e da composição, apenas tornando mais encorpadas as suas propostas, tal e qual os bons vinhos originários de boas cepas”, diz o também artista plástico Marco Cordeiro
O realizador em momento de reflexão.

Fotos: divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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