O Sopro e a Percussão é nome do álbum a ser lançado em 15 de março de 2023 nas plataformas digitais. Deezer e Spotify estão nessa.

“O Sopro e a Percussão veio ao mundo para enfatizar a força da percussão e a potência dos metais dentro da música que é feita em Pernambuco”, manda ver o artista que, há pouco mais de 1 mês, nos entregou o single Mourisca.

São 7 faixas, gravadas, mixadas e masterizadas entre 2017 e 2021, no Estúdio Carranca: Aqualtune, Encontros de Culturas, Mourisca, Saudação às deusas, Passeio por Olinda, Mardi Gras e Pernamcubanos da nossa música.

Nelas, o artista desafiou a equipe envolvida, 1 time de músicos tarimbados e liderados por Henrique Albino: Parrô Melo, Ivan do Espírito Santo, Nilsinho Amarante e Alexandre Rodrigues (Copinha), Alex Santana e Jonatas Gomes e + gente.

“Me sinto muito experiente, à vontade em ter feito esta provocação de as composições começarem a partir da percussão, para só depois convidar os arranjadores para colocar em cima da peça percussiva os seus arranjos de metais”, comenta.

O comum é a lógica inversa.

Sons brasileiros e sons do mundo

“As raízes desta árvore se batem lá no subsolo, se entrelaçam em algum momento. Mostra como vejo isto e como influencia em minha música atual. Remete ao regional, mas ao mesmo tempo com uma pegada jazzística, com muita inteligência das coisas que vi no mundo. Também tem fortes influências de Moacir Santos, do Hermeto (Pascoal), de Naná Vasconcelos, Letieres Leite, que me inspiraram a fazer este disco”, diz Gilú.

Seguindo caminho diferente do primeiro disco solo, Pejí (2018), este é todo instrumental.

“A gente tem em Pernambuco muitos ritmos percussivos, como o maracatu, o coco e a ciranda, num estado com uma diversidade cultural muito grande. Temos o frevo, que é um dos nossos principais ritmos. Continuamos enfatizando estas duas grandes escolas, mas crio peças percussivas explorando ritmos originários e fazendo releituras de ritmos do mundo afora, mesclando, trazendo minha bagagem como músico profissional, tendo passado por tantas bandas”.

Você ainda não o conhece?

Gilú Amaral começou aos 12, está com 38, então, são 26 anos e uns quebrados de carreira. 

Participou da Academia da Berlinda.

É 1 dos fundadores da Orquestra Contemporânea de Olinda – quando foi indicado ao Grammy e citado entre os 10 Melhores Concertos do Brasil em ranking do jornal O Globo.

Gilú já esteve presente na gravação de mais de 200 discos e turnês: Naná Vasconcelos, Ave Sangria, Renata Rosa, Banda de Pau e Corda e Bonsucesso Samba Clube.

E por aí vai…

Mais informações: @giluamaral

Eita menino danado!
Armado.

Fotos: divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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