A pergunta é bem blogueirinha e eu adoraria que fosse apenas isso: uma consulta aleatória, um artifício caça-curtidas-puro-suco-de-biscoito.
Infelizmente, não é.
Sábado passado, 9 de março, fui assistir O Pior de Mim, monólogo escrito e interpretado por Maitê Proença.
Porque moro na Avenida Manoel Borba, bem próximo a Rua do Hospício, onde fica o Teatro do Parque – ambos somos Boa Vista, decidi ir e voltar a pé. Nada mais lógico, caso eu morasse em Oslo, capital da Noruega.
Indo ao ponto: na volta, na curva da Praça Maciel Pinheiro, presenciei um bebê de aproximadamente 4 meses ser maltratado.
Não era uma surra, mas era bem agressivo o jeito que aquela mulher o tocava. Ele ou ela chorava bastante, o que não incomodava os demais que, sentados em roda, cheiravam cola depois de tomar a sopa dos filantropos.
Tentei intervir, mas, graças a Deus, fui impedido por uma amiga – passado o choque, percebo o tamanho do livramento.
Liguei para a polícia, contei o caso e o caso virou um código. Devido ao intenso movimento daquele sábado à noite, não consegui saber o desfecho da trágica história, mais uma, do Centro do Recife.
Encerrando: ontem, terça-feira, 12 de março, cancelei minha ida ao Teatro do Parque. Às 19h, foi projetado o documentário Manguebit, de Jura Capela.
PS: Ana Nogueira, minha amiga, peço-lhe desculpa. Medrei. Não deu. Outras oportunidades virão. Em outros endereços, preferencialmente.
Foto da fachada do Teatro do Parque: colhida do site da TPF Engenharia.
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