Abaixo, os vários os motivos que me farão voltar ao Ostramar Oyster Bar:

– O casarão onde está instalado é belo e tem aquele pé direito alto que atenua as ansiedades e dispersa os ruídos.

– Tem arte nas paredes, então, há sensibilidade no coração.

–  E o quintal? É enorme e ainda possui árvores imponentes – por favor, preservem!

– A versatilidade: é restaurante, pode funcionar como bar (o pátio interno presta-se lindamente para isso) e empório. Estando por lá, confira a adega com os rótulos da Total e os aquários com ostras, lambretas, siris (alimentos frescos não têm preço).

-Sim! Ainda há uma pracinha na entrada, a Pracinha Oyster. Chique no último.

Mais sobre

Por andar no meu tempo, só agora fui conhecer o Oyster (posso chamar assim, já íntimo?).

Inaugurado há 4 meses, o Oyster tem pinta de restaurante maduro: o cardápio tem o mar como inspiração máxima, contudo, passeia bem pelos frutos da terra e do ar.

O melhor é que o menu vai além do texto descritivo-barroco-rococó, ou seja, a comida é gostosa de verdade. O chef Miguel Castillo é um hermano arretadíssimo (evidentimente ótimo na parrilla).

Lá, almocei como um rei. Fui de:

– Gravalax de salmão (Salmão marinado no azeite de limão siciliano com picles de erva doce e aroeira). R$64,90.

– Bao de atum (Pão chinês de mandioquinha no vapor feito na casa, pasta de abacate, burrata, chutney de tomate e atum fresco). R$29,90.

– Tiradito de atum (Atum fresco no azeite temperado com gergelim torrado, furikake e molho ponzo da casa) R$62,90.   

– Bife de choriço foi o meu prato principal (Acompanhado com batatas ao murro, chimichurri, cogumelo provençal e aspargo). R$72,90.

– Quem estava comigo pediu um Polvo na brasa (Ladeado com mandioquinha, milho, aspargo, tomate ervilha torta). R$89,90.

– ‘Finalizando’, Torta basca (cheesecake com caramelo salgado de misô e farofa de nozes da casa). R$28,90.   

Bem sei que parece estranho uma refeição tão extensa, porém, contudo, todavia, entretanto, quando estamos no céu, o negócio é bater aquele papo com São Pedro. As ostras abriram A Festa de Babette, mas são um capítulo à parte, por isso merecem o epílogo…

Encorajado pela boa procedência do molusco (depurados, ou purificados, e cultivados em fazendas de Tibau do Sul e Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte) mergulhei no mix de ostras frias (para duas pessoas, 20 unidades, R$138,00) e, logo em seguida, no mix de ostras quentes (para duas pessoas, 12 unidades, R$90,00).

PS: quem responde pelo cultivo é o empresário, e apaixonado por elas, Cassiano Falangola, igualmente proprietário do Oyster.   

Enfim, agora é a sua vez.

Anota:

o Ostramar Oyster Bar fica na Avenida 17 de Agosto, 1008, Casa Forte, Recife.

Horário?

De terça a quinta-feira, das 18h às 23h30. Sexta e sábado, das 12h às 15h30 e das 18h30 às 23h30. Domingo, das 12h às 17h.

É pet friendly.

Gravalax de salmão
Bife de choriço
Aquele pé direito de respeito.

Fotos: Carol Laranjeiras.

Edgard HomemAuthor posts

Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

20 − 18 =