Houve uma eclosão de eventos culturais em 2024. Todos quiseram mostrar os trabalhos produzidos no período da pandemia de covid-19, dar vasão ao fluxo. O isolamento contribuiu para a criação, e a divulgação através da Internet democratizou o acesso das pessoas ao trabalho artístico, possibilitando uma exposição constante, tanto das obras quanto dos seus autores e autoras.  

Artistas que não tinham visibilidade tornaram-se conhecidos e uma gama de novos artistas sugiram. A Internet também permite que se saiba, bem mais facilmente, o tamanho da produção de cada local.

Nada disso inibiu a multiplicação das exposições presenciais. O fato é que foi impossível acompanhar a movimentadíssima agenda de 2024.

Pessoalmente, não foi diferente. Fiz “Significado”, uma individual na Galeria Janete Costa, em fins de 2023, e participei de algumas coletivas ao longo de 2024; classifico o período como ‘o grande retorno’, quando desejei mostrar algumas passagens significativas da minha vida. Vou levar “Significado” para a Paraíba.

O projeto para 2025 é, sem dúvida, fazer intercâmbio com outros estados. Levar e trazer artistas. Começaremos pela vizinha-irmã Paraíba; eu, Ana Veloso e Chico Pereira estaremos à frente. Espero que o mercado de Arte continue aquecido e que os artistas, novos ou não, agreguem-se cada vez mais, tornando mais e mais dinâmica a nossa produção artística.

A artista visual Julieta Pontes é recifense de 9 de julho de 1954 e seus primeiros passos na Arte foram dados em 1964.

Editar este longa-metragem não é simples, mas é preciso dizer que ela tem no currículo uma série de individuais e coletivas expressivas, como: Matéria Natural, em 2006, na Pinacoteca Universitária, UFAL, Maceió; Peintures Julieta Pontes, em 2001, no Lina’s, Paris; Mito de Origem, em 2000, no Museu do Estado de Pernambuco, Recife; expõe na Lincon Gallery, em 1998, Denver, Estados Unidos; participa do XII Salão dos Novos, Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, em 1984, e por aí vai…

Fotos de Julieta Pontes e obras: Daniel Souza.  

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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