O caminho que a levou até as mandalas é longo, mais que isso, é plural. São caminhos. 

Xavana Celesnah cursou faculdade de jornalismo, UFPE, e fez mestrado em Artes Visuais na mesma universidade – aprofundar mostrou-se necessário, afinal, ela sempre esteve conectada ao artístico. Faz parte da sua constituição.

“Durante o mestrado, eu li muito Carl Jung, que estudou bastante sobre as mandalas e o seu poder terapêutico. Para ele, as mandalas são como um retrato da alma e, a partir do desenvolvimento delas, estamos também desenvolvendo o que ele chama de individuação, que seria de forma simples, o nosso processo de autoconhecimento”, situa Xá.

Em 2016 começou a fazer mandalas, atividade que, à época, fez as vezes de hobby autoterapêutico.

Em 2018, durante o curso de Formação e Autoconhecimento em Yoga, de Dhyana Yoga, na Paraíba, Xavana deu início, de forma prática, ao seu mergulho profundo na milenar arte das mandalas. “Meditação e yoga estiveram lado a lado no processo de desenvolvimento criativo”.

Ela resolveu colocar alguns dos seus trabalhos à venda. “Inicialmente, algumas amigas e familiares começaram a encomendar minhas obras. Então, pensei que seria interessante colocá-las à venda online, através do meu perfil do Instagram, @xavana.celesnah. Além disso, surgiu a oportunidade de expor na Farmácia Pirâmide, no Recife, e também no espaço de yoga e terapias integrativas Terra Shakti, em João Pessoa. Foi uma experiência massa porque superei um pouco da minha timidez em expor e o público foi bem receptivo”.

Suas mandalas são, todas, desenhadas e pintadas à mão, com canetinhas marcadoras e lápis de cor aquarelável, no papel Canson 200g ou papel para aquarela 300g. Têm moldura de sanduíche de vidro com bordas douradas ou na cor de preferência do cliente.

Uma custa R$ 120,00 – já emoldurada, ok? Encomendas pelo WhatsApp da artista: 98565-8977.

Feminina.
Não pergunte a razão. Lembra-me o oriente.
Xavana ou Xá é a força da delicadeza.

Foto de Xavana: Milena Esther. As demais, divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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