Resistência e amor à arte são as forças que movem o trabalho de Odília Nunes. A artista, moradora do sítio Minadouro, Ingazeira, cidade do Sertão do Pajeú, Pernambuco, vem dando exemplo de como se faz para democratizar o acesso às artes.

Desde 2015, ela possibilita, através do projeto No Meu Terreiro Tem Arte, que moradores dessa área rural conheçam mais sobre teatro, circo, dança e música do que muitas pessoas que vivem em centros urbanos.

Umbrela

Sob o guarda-chuva do No Meu Terreiro Tem Arte, recebe artistas de todos os lugares do mundo para residência artística. Então, Odília mandou avisar que a segunda edição do Palhaçada é coisa séria (uma das ações sob esse guarda-chuva) acontecerá entre 25 e 27 de março. É tudo sobre comicidade: serão 6 espetáculos de diferentes partes do Brasil (2 por dia), 2 oficinas, 1 roda de conversa e 6 curtas-metragens.

Ganhando o mundo…

Se as restrições adotadas pela prefeitura de Ingazeira permitem, apenas, o formato online, esse mesmo formato online desconhece fronteiras: por isso, é imprescindível divulgar a ação, botar a boca no trombone é de lei. Entre nessa correte e faça-se do limão uma refrescante limonada – as transmissões se darão pelo canal do YouTube de No Meu Terreiro Tem Arte, a partir das 17h desta sexta-feira. 

Na versão anterior, as apresentações se deram nos terreiros vizinhos com público restrito aos moradores, embora gravadas e transmitidas, posteriormente, no Youtube. Desta vez, os grupos enviaram seus vídeos para compor a grade de programação.

A curadoria tem assinatura de Odilia Nunes (atriz, palhaça, bonequeira e produtora cultural) e parceria de Cla Solar (produtora, atriz e escritora do Sertão do Pajeú).

Importante citar que o projeto é patrocinado pela Lei Aldir Blanc (LAB PE).

Saiba tudo, siga o Instagram @nomeuterreirotemarte e inscreva-se no canal https://youtube.com/channel/UCh9ah-JlWclC1Ou7LOweYvQ.

Moby Dick
Uruba
Reisado

Foto em destaque do espetáculo A metamorfose : divulgação.

Foto de Uruba: Lana Pinho.

Demais fotos: divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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