Conheço Beto Normal há muito tempo. Do tempo em que a arte, as artes, tinham uma relevância enorme, nutriam a gente, muniam nossos dias de significado – pelo menos os dias do nosso planeta.
Lembro dele no Mercado Pop, lembro que comprei dele uma calça marrom e uma camisa, também marrom, que imitava um pijama – usei o conjunto para ir a uma festa que rolou dentro de um túnel, em Boa Viagem.
Beto foi jornalista, é estilista, sempre que pode está às voltas com o cinema, enfim, é um artista de mão cheia e é essa arte integral, aquela que veste o sujeito 24h por dia, que vi resgatada no site por ele criado e recentemente lançado. Respira sinceridade.
Segue fragmento do texto Crônica do Alinhavo, que abre o trabalho: ‘Em desordem cronológica, o que seguirá é um recorte alinhavado do cotidiano recente/distante do estilista Beto Normal no período pandêmico dos anos 2020/2021 em sua casa/ateliê e arredores de sua aldeia (Agreste Setentrional de Pernambuco).
Confira e tire suas próprias conclusões. Eu amei. É nutritivo reencontrar a arte: http://www.cronicadaescassez.com/
Foto: Ademar Filho.
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