O novo álbum da cantora pernambucana, a Diva do Chorinho, tem produção artística assinada pelo cantor e compositor, e sempre caprichoso, Gonzaga Leal.

A Leveza Nua das Horas é 1 apanhado 13 de canções inéditas de várias gerações e gêneros musicais, que mergulham na história e nos sentimentos de Dalva.

A canção-título, A Leveza Nua das Horas, composição de Juliano Holanda, reflete a trajetória da artista: após tantos caminhos percorridos, a felicidade e a serenidade apreendidas são o real valor, o que sustenta e permanece.

Imperativo citar Setembro em Mim, composição autoral de Dalva, e Vozes D’alma, preciosidade de música com quase 100 anos – Francisco da Veiga, seu pai, a fez para Olívia Torres, sua mãe, quando ainda eram noivos.

“Foram as letras que foram me guiando no sentido da escolha das canções que Gonzaga me trazia e que eu também ia buscar. Além da canção do meu pai, tem no disco a música Cinema Mudo, que me lançou como artista. Então é um disco que eu canto com toda emoção, com muita interpretação, porque todas as músicas estão muito inseridas no contexto de minha vida”, diz.

Quando será o show de lançamento do álbum?

Nesta terça-feira, 23, às 20h, no Teatro de Santa Isabel – é parte da programação da 30ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos.

Também produzido por Gonzaga Leal, o espetáculo acrescenta novas canções ao repertório do disco e recebe uma concepção mais teatral, com direito a fotografias de Dalva em todas as épocas, além de 1 piano – ela é pianista de formação, entre outros elementos cênicos.

Ouviremos: Dentro de mim mora um anjo e Vida de Artista, de Suely Costa; Diz nos meus olhos, choro de Guerra Peixe; Vai Meu Barco, de Socorro Lira; Madrugada Alta, de PC Silva; Quando eu canto, de Isadora Melo…

O figurino tem a grife Eduardo Ferreira.

Mais, um pouco, sobre Dalva Torres

Estreia profissionalmente no Festival Pernambuco Música Hoje, em 1983, promovido pela Fundarpe. Interpretou Cinema Mudo.

O Projeto Pixinguinha, em 1984, a apresenta para o Brasil. Dalva abriu, inicialmente como artista local, para Elizeth Cardoso. Sua amizade com a estrela foi crucial: em 1985, torna-se atração nacional do Pixinguinha.

É formada em Direito e, até se aposentar, foi Auditora Fiscal do Trabalho.

Cumpriu longa temporada, 5 anos, no histórico bar Soparia.

Em 2010, gravou 1 disco só com canções de Antônio Maria, compositor e poeta pernambucano.

Nasceu numa família musical. Aos 4 anos já dedilhava um pianinho e agora, aos 82, continua na linda lida.

Quanto?

R$60,00 e R$30,00 a meia-entrada.

Link para compra de ingressos:

https://www.janeirodegrandesespetaculos.com/programacao

O Teatro de Santa Isabel fica na Praça da República – Santo Antônio, Recife.

Esquentando os tamborins: de Diva o Chorinho para o Frevo e assim por diante…

Foto em destaque de Dalva Torres: divulgação.

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Edgard Homem

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