Faces do HIV

Chegou mais um Dezembro Vermelho, mês, aqui no Brasil, dedicado às campanhas de prevenção e conscientização sobre o HIV/AIDS – 1º de dezembro é o Dia Mundial de Enfrentamento à AIDS.

Agir, sempre

Entre outras ações, a Gestos, ONG que trabalha com as questões que envolvem o HIV/AIDS desde 1993, e a International Aids Society, IAS, assinam a produção da mostra fotográfica Faces do HIV.

A fotógrafa Nina Luna e o fotógrafo Helder Ferrer clicaram pessoas que vivem com HIV e que, voluntariamente, escolheram mostrar-se para o mundo, colocando-se como ponta de lança do enfrentamento ao estigma e à discriminação – as 15 fotos são acompanhadas por relatos e reflexões na 1ª pessoa.

A abertura da exposição será na segunda-feira, 4/12, às 16h, com coquetel para convidados – permanecerá em cartaz até o dia 15/12. Mas, anote: a visitação é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Onde? Na sede da ALEPE, Assembleia Legislativa de Pernambuco – Edifício Governador Miguel Arraes de Alencar, Rua da União, 397, Boa Vista, Recife.

Mais sobre

Faces do HIV é 1 desdobramento da campanha Eu e Meu/Minha Profissional de Saúde – realização da Gestos em parceria com IAS. Pessoas vivendo com HIV/Aids e usuárias dos serviços de saúde indicam profissionais que se destaquem pelo atendimento acolhedor, livre de julgamentos.

Ainda na segunda-feira, 4/12, a ONG promoverá o debate Prevenção Combinada ao HIV e enfrentamento ao estigma – estudantes da rede pública de ensino de Pernambuco são o público-alvo. Participarão os profissionais da instituição, integrantes do Grupo de Trabalho em Ativismo Jovem (GT Jovem) da Gestos e algumas das gentes fotografadas. Às 14h, no Auditório Ênio Guerra (ALEPE).

Materiais promocionais da ação também serão veiculados em totens de led no Shopping Plazza.

Para refletir

A humanidade convive há 40 anos com o vírus da imunodeficiência adquirida.

Apesar dos avanços médicos e científicos que tornaram possível a vida com HIV, o preconceito persiste – é o pior sintoma da epidemia.

‘Em um contexto de estigmatização de sujeitos e violação de direitos sociais, dar rosto à luta contra o preconceito é um ato de coragem. Superar o preconceito e a sorofobia é, ainda hoje, o maior desafio para uma resposta efetiva ao HIV; pois ele cria barreiras sociais que impedem a busca pela testagem e o início do tratamento antirretroviral’, diz Alessandra Nilo, coordenadora geral da Gestos.