Como transformar festivais, álbuns e músicas em conteúdo? Cinco profissionais com passagens por importantes redações do Brasil resolveram elaborar um curso para ensinar, na teoria e na prática, como ser jornalista musical nos tempos do streaming.

O curso Quem é que vai ler isso? tem cinco aulas com duração de três horas cada. Todas elas são ao vivo e online, com participação dos alunos e alunas, entre 10 e 14 de maio, às 19h30. Fãs de música, estudantes e jornalistas em busca de especialização podem se inscrever – para isso, acesse o link:  https://www.sympla.com.br/quem-e-que-vai-ler-isso-jornalismo-musical-nos-tempos-do-streaming-teoria-e-pratica__1085002.

Sobre o curso…

Adriana de Barros (cobertura de eventos e edição)

Como planejar a cobertura de festivais no Brasil e exterior.

Budget, logística, pré-pautas, pautas, pautas de oportunidades, reportagem in loco, retornos na redação, audiência, uso das redes sociais em coberturas e cobertura fotográfica.

Vale a pena enviar reportagem para o exterior? Usar frilas fora do Brasil? Quando enviar um repórter ou usar um local?

Relacionamento com artistas, gravadoras e selos, produtores, assessores e empresário. Como construir fontes?

Braulio Lorentz (pautas e podcasts)

Jornalismo musical e cultural: a busca por relevância na era do streaming.

Aprendendo com os melhores: exemplos de revistas e de manuais de escrita.

Paradas de sucessos e reportagens sobre novas tendências: mudanças de 2010 a 2020.

Produção, locução e edição de podcasts e reportagens multimídia.

Pedro Só (crítica e edição)

Jornalismo musical e crítica em transformação: papel histórico e formas/formatos; como e por quem foi escrita a história da música no Brasil; e pautar para produzir conhecimento.

Texto criativo em jornalismo cultura: os desafios da originalidade/autoralidade; e guerra aos clichês/precisamos de novos clichês.

Sérgio Martins (entrevista e reportagem)

A arte de preparar uma pauta. Como transformar a entrevista saborosa para o entrevistado e para o entrevistador.

Perguntar não ofende? Como fazer uma pergunta de interesse geral, ainda que ela possa colocar o entrevistado numa situação desconfortável.

A entrevista é por telefone e dura apenas dez minutos? Como fazer a conversa render.

A importância de ter uma boa rede de fontes e informantes.

A necessidade de uma boa pré-apuração: como arrumar assuntos e personagens que vão além da agenda e do trivial.

Imagem vale tanto quanto o texto. Quando você tem de usar a criatividade para produzir fotos que vão além do banal.

Como escolher os personagens que farão parte da matéria e a difícil arte de cortar alguns dos entrevistados para respeitar a paginação da revista.

Pense grande: como levar sua reportagem para além do texto, produzindo vídeos, podcasts e entrevistas.

Silvio Essinger (pauta, reportagem, livros)

A arte de (e a técnica para) descobrir e formatar um assunto digno de virar matéria.

Pesquisa e pré-apuração: os caminhos para impressionar seus entrevistados e leitores.

Tanta informação, tão pouco espaço e tempo: os segredos da escrita profissional (porque, afinal, queremos ser lidos).

Planejamento de uma reportagem de fôlego ou como escrever (e publicar) o seu livro.

Sobre o time…

Adriana de Barros é colunista de música do Terra, apresentadora do Educa Podcast e integrante do programa Morde & Assopra, da rádio Energia 97 de São Paulo (97,7 FM). Atuou 20 anos na área de Entretenimento do UOL, com coordenação de coberturas de grandes festivais nacionais e internacionais e do Carnaval. É jurada de música da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), integrou o Superjúri 2019 do Prêmio Multishow e foi curadora do edital da Natura Musical. Eleita uma das cinco melhores jornalistas musicais do Brasil pelo WME Awards by Music2 em 2019.

Braulio Lorentz é editor de Pop & Arte, editoria de cultura do G1, desde 2011. Apresenta, produz e edita o G1 Ouviu, o podcast de música mais ouvido no Brasil. Na TV, faz participações na GloboNews e na TV Globo, falando sobre cultura pop. Foi um dos editores da edição brasileira da Billboard e repórter do Caderno B, do Jornal do Brasil, do site Virgula e dos cadernos jovens da Folha de S. Paulo (Folhateen) e Estado de Minas (Drops). Também escreveu para as revistas OutraCoisa, Placar e Laboratório Pop. Fundou o projeto Pílula Pop, aprovado nas Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

Pedro Só é jornalista, crítico musical, roteirista e redator criativo (copywriter). Foi editor-chefe de Bizz e Billboard Brasil, diretor de conteúdo da Usina do Som (referência e experiência pioneira em streaming musical no Brasil), redator-chefe da VIP, repórter e colunista de Jornal do Brasil e O Dia, editor-assistente do Segundo Caderno de O Globo. É autor dos livros 1985 – O ano em que o Brasil recomeçou e 1973 – O ano que reinventou a MPB, e, entre outros trabalhos como roteirista, codirigiu o documentário Febre de Funk. Também foi editor-executivo do Globoesporte.com durante seis anos.

Sérgio Martins passou pela redação dos jornais Notícias Populares, da revista BIZZ, Época e VEJA. Colaborou com os cadernos Ilustrada, da Folha de S. Paulo, Caderno 2, de O Estado de S. Paulo, e Divirta-se, do Jornal da Tarde. É ainda um dos poucos jornalistas brasileiros a assinar uma reportagem na revista TIME – Beyond Bossa Nova, um perfil do cantor e compositor Max de Castro. Atualmente apresenta o programa de entrevistas Instalive com Sérgio Martins, transmitido de segunda a quarta às 19h no Instagram smartinz15, e o podcast Sociedade Secreta, ao lado de Marcos Hermes e Fabiana Lian.

Silvio Essinger é jornalista e escritor. É repórter e crítico do Segundo Caderno do jornal O Globo. Trabalhou no Jornal do Brasil e na revista Manchete. Foi editor do site Cliquemusic. Colaborou com as revistas Billboard, Vizoo, Veja Rio, Trip, Vogue RG, Personnalité, OutraCoisa, Bizz, Oi, entre outras. Na TV Globo, trabalhou em Por Toda Minha Vida e Domingão do Faustão. Silvio é autor dos livros Batidão: Uma História do Funk, Punk: Anarquia Planetária e a Cena Brasileira e Almanaque Anos 90. Participou do livro de ensaios Canções do Rio e organizou o Baú do Raul Revirado.

Imagem: divulgação.

Edgard HomemAuthor posts

Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

Sem comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × 3 =