E vem aí o IV Festival Chama Violeta, evento de artes integradas que acontece nas comunidades rurais do Sertão do Alto Pajeú, Pernambuco, mais precisamente na Ingazeira, nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro.

O festejo integra as ações do projeto permanente No Meu Terreiro Tem Arte, iniciativa, pra lá independente, da artista e produtora Odília Nunes.

Todo esse bole-bole começou em outubro de 2015…

Nesta edição, o Chama Violeta promoverá oficina de balé clássico para crianças e uma extensa programação com espetáculos de teatro de animação, teatro e circo, música, poesia e cultura popular, que ocupará os terreiros de três comunidades rurais: Picos (Iguaracy), Minadouro e Sítio Manoel Pereira – as 2 últimas na Ingazeira.

Participam artistas de Triunfo, Garanhuns, Arcoverde, Olinda, Minas Gerais, Venezuela, São Paulo e, claro, da Ingazeira.

Tem que ser assim

Por conta da pandemia do covid 19, toda a programação é voltada, exclusivamente, para as comunidades. As medidas de segurança, na sua integralidade, serão tomadas.

Inspiração

“O Chama Violeta é um festival cultural feito nos moldes de outros festivais realizados nos grandes centros urbanos, mas com uma programação que se propõe a dialogar com o público do campo, obras que conversem e valorizem a realidade das pessoas que aqui vivem”, situa Odília. “Sua realização serve de inspiração para projetos semelhantes que pensem descentralização, diversidade, intercâmbio e sustentabilidade. Acredito no poder social e educativo da arte. Com ela nos comunicamos, interpretamos o mundo, nos unimos, nos conhecemos e podemos ser mais solidários, criativos e equilibrados. A arte não é um fim, mas um caminho cheio de possibilidades e processos que geram liberdade além de nutrir o respeito ao próximo”, conclui.

Sobre a produtora

Odília Nunes é palhaça, brincante popular, atriz de teatro e cinema, diretora teatral, dramaturga, cordelista e produtora cultural do sertão do Pajeú Pernambucano. Desde 2015 produz o projeto NO MEU TERREIRO TEM ARTE, onde compartilha espetáculos e oficinas artísticas na comunidade rural onde vive. O projeto realiza o festival Chama Violeta, festival de artes integradas e o Palhaçada é Coisa Séria, festival de palhaçaria.

Integra o grupo gestor da RIPA – Rede Interiorana de Produtores, Técnicos e Artistas de Pernambuco. Em 2021, Odília é vencedora do Prêmio Inspirar do instituto Neoenergia que contempla iniciativas lideradas por mulheres, além do Prêmio Ayrton de Almeida oferecido pelo Governo de PE que contempla iniciativas de patrimônios culturais do estado.

Ficha Técnica

Coordenação geral: Odilia Nunes.

Produção: Caroline Arcoverde, Márcia Andreia, Clarissa Siqueira, Carol Lima e Djaelton Quirino.

Arte gráfica: Letícia Graciano.

Registro audiovisual: Jaime Guimarães, Diego Pontes e Clarissa Santos.

Assessoria de imprensa: Ana Noqueira.

Fotografia: Isabela Machado.

Redes Sociais: Monique Melo.

Mestras de cerimônia: Julieta Hernandz, Ana Melo e Monique Melo.

Técnicos: Valete Sena, Richard Soares e Francuá.

Cozinha Vegana: Ellen Morais e Pedro Millomes.

Transporte: Gilvan Carvalho.

Artistas: Bruna Florie, Jéssica Mendes, Jéssica Caitano, Raquel Franco, Ariadne Antico, Alê, Laura Torres, Maria Fernanda, Karol Almeida, Stefany Metódio e Mariana Acioli.

Apoios: Família Nunes (Lourdinha, Violeta, Helena, Tamires, Expedito, Artur, Heitor), Fazenda Quilariá, SESC Triunfo e Tronxo Filmes.

A Flor do Mamulengo se apresentará distribuindo ares de felicidade.

Não conhecia Jéssica Caitano. Instigada demais. Confere o vídeo abaixo. Rap e Repente.

Foto destaque, Tempo em Flor: divulgação.

Foto 2, A Flor do Mamulengo: Bruno Vinelli.

Edgard HomemAuthor posts

Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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