Forró Delas une 2 cantoras de gerações diferentes, num repertório de clássicos do forró, canções autorais e releituras.

Terezinha do Acordeon abriu os caminhos para que outras mulheres pudessem brilhar no cenário do ‘forró muito macho’ – tocou sua sanfona ao lado dos grandes nomes.

Larissa é multi-instrumentista, compositora e produtora musical independente do Recife – mistura ritmos brasileiros com pop e R&B.

“Como eu sou da velha guarda, fico muito feliz de ver a nova cena musical, de tanta gente boa, não apenas compositores, mas também cantores, dialogando com meu trabalho. É uma alegria poder cantar com gente da minha época, como Genaro e Maciel e essa nova turma que chega para dar continuidade ao trabalho da gente. Não apenas do forró, mas de toda a música nordestina”, diz Terezinha.

Sobre o repertório…

Além dos clássicos obrigatórios de Gonzagão e Dominguinhos, canções assinadas por mulheres: Terezinha do Acordeon e Larissa Lisboa (as próprias), Nana Caymmi, Anastácia, Elba Ramalho e Isadora Melo. E num momento bem especial, as duas vão de Mania de Você, de Rita Lee, em ritmo de forró.

Porque viver é coletivo…

Larissa Lisboa e Terezinha do Acordeon cantam em solo e duetos, acompanhadas por Julio Cesar (sanfona), Júnior Teles (pandeiro), Zé Rodrigues (zabumba) e Joana Xeba (triângulo e backing vocal).

Ilustrando mais um pouco…

Terezinha do Acordeon está com 70 anos e pouquinho e ativíssima.  

Filha da cidade de Salgueiro, Sertão de Pernambuco, é chamada por muitos de A Mãe do Forró e/ou Rainha da Sanfona.

Começou no acordeão aos 14 anos. Em 1970, muda-se para o Recife e, ao casar, abandona a carreira. Lá em 1983, retoma a vida artística e em 1984 grava Terezinha do Acordeon – Alegria do Sertão, seu primeiro Long Play.  

É ou não é babado?

Quando?

Sexta-feira, 19 de maio, a partir das 18h.

Ingressos: R$30,00 social (para quem levar 1kg de alimento não perecível), R$40,00 a inteira e R$20,00 a meia-entrada. Vendas na bilheteria e pelo Sympla.

Onde?

Na CEL, Casa Estação da Luz, que fica na Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, Olinda.

Foto: divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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