Quantas vezes ficamos sem tempo para fazer o que nos dá prazer? Quantas vezes nos perdemos, sem foco, gastando energia e queimando horas de existência? Quantos de nós está afogado nas redes sociais, sem perceber que a vida arde à nossa frente?

Esta é a triste realidade de muita gente e foi a minha também.

O grande problema é o valor do que está em jogo: é a vida que está em jogo, é ela que segue passando dia após dia, somente isso…

O tempo é o bem mais precioso que há e eu precisei aprender a gerenciá-lo melhor, para cuidar melhor da minha vida.

Depois de refletir muito sobre o assunto, entendi que esta é mais uma questão de escolha, como tudo. Então, listei algumas dicas (lições que assimilei) em forma de desafio.

Vamos ao principal inimigo.

O celular está sempre ao seu lado tocando, vibrando ou acendendo as 24h do dia?

‘Marcou sim’ para qualquer uma das três alternativas acima? Logo, fica claro quem é dono de quem: você é o escravo dele! Este aparelhinho é o senhor da sua existência e, provavelmente, do seu destino.

O melhor jeito de descobrir o grau de influência, de poder, que ele tem e exerce, diretamente, sobre as nossas vidas é constatar o fato na prática.

Então, faça durante uma semana:

• Não leve o celular para o quarto. Ao dormir, experimente ler um livro com temática que você goste – é hora de desacelerar;

• Acorde com outro despertador que não seja o do celular – e nos primeiros 30 minutos do dia não acesse tecnologia. Tente, de novo, ler, ou apenas respire sem pressa antes de pular da cama;

• Vá para academia e malhe sem celular. Deixe-o na mochila;

• Quando chegar em casa, depois do expediente, desligue o telefone por uma hora – observe sua família;

• E o mais desafiador de todos os desafios: durante o horário de trabalho, desconecte-se do celular por uma hora. Neste intervalo, coloque todo foco e energia no projeto mais importante da agenda – todos os dias – ao longo da semana.

Quando iniciei minha jornada no tema, o principal movimento de defesa foi:

Não posso me desplugar do mundo durante uma hora. E se os meus filhos, esposa, parentes e amigos ligarem? E se alguém se acidentar?

Muitas vezes nos sentimos úteis se estivermos disponíveis o tempo todo, mas, a realidade é que a vida seguirá sem você… Boa parte das vezes é o ego que grita: ‘Eu sou indispensável’!

Veja bem, a proposta não é sumir do planeta Terra por 24 horas. É uma hora! Uma horinha! De vez em quando!

Depois da semana-teste, reflita sobre como foram os seus dias. Se dê o presente. Ao final da trajetória, você ganhará mais tempo para fazer o que você ama.

E aí está o pote de ouro no final do arco-íris!

Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos, tempo, tempo, tempo, tempo…

Charles Tokarski é formado em Administração pela FAE Business School, em Curitiba. Tem MBA em Gestão Empresarial e outro em Gestão Financeira e Controladoria pela FGV. É o CEO do Grupo Roval, rede de farmácias de manipulação com 34 anos de mercado e mais de 70 operações Nordeste afora. Autor do livro Gestão em Jogo, Histórias de uma Farmácia de Manipulação é também conselheiro da Rede OrtoEstética.

Foto: divulgação.

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Charles Tokarski

O CEO da Farmácia Roval é formado em Administração pela FAE Business School, em Curitiba. Tem MBA em Gestão Empresarial e outro em Gestão Financeira e Controladoria pela FGV.

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