Nesta terça-feira, 31 de outubro, às 19h, estreia a temporada da peça MCP – O Sonho Não Acabou, lá no Casarão do Sítio da Trindade, nascedouro do Arraial do Bom Jesus, bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife.

Serão 8 apresentações, a primeira e a última, no Sítio da Trindade, e as demais nas 6 praças que integraram o MCP:

Largo Dom Luiz, Casa Amarela, 2 de novembro, às 19h;

Praça da Convenção, Beberibe, 7 de novembro 11, às 19h;

Praça do Salgueiro, Iputinga, 9 de novembro1, às 19h;

Praça do Jardim São Paulo, 14 de novembro, às 19h;

Praça da Várzea, 16 de novembro, às 19h;

Praça da Torre, 23 de novembro, às 19h;

Sítio da Trindade, 29 de novembro, às 19h (novamente e encerrando).

Conclusão: fazer teatro (cultura) nas ruas e praças das periferias da cidade é um sonho que insiste em ser sonhado (coletivamente).

‘O Movimento de Cultura Popular, tolhido pela ditadura civil-militar de 1964, criado em 13 de maio de 1960 por Miguel Arraes de Alencar, então prefeito do Recife, e cabeças pensantes e revolucionárias da época, como Germano Coelho, Ariano Suassuna, Abelardo da Hora, Paulo Freire, Hermilo Borba Filho, Francisco Brennand, Joacir Castro, Argentina Rosa, Maria José Feitosa, Anita Paes Barreto, Norma Coelho, Josina Godoy e Geraldo Menucci,  entre outros fazedores abnegados culturais pernambucanos, é o mote central da peça’, diz Carlos Amorim, multiartista recifense nascido na Linha do Tiro, que assina o texto e a direção do espetáculo.

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Os textos variam de carregados de humor a carregados de densidade; há muita música, colorido, alegria, dança e folguedos pernambucanos.

Na trilha sonora, só pesos-pesados: Chico Buarque, Mílton Nascimento, Cila, Jackson do Pandeiro e Banda de Pau e Corda.

Carlos Amorim deparou-se com história do MCP em 2010 e percebeu a similaridade com o que vinha fazendo. ‘Longínquas gerações encontram-se na linha do tempo, porque os sonhos nunca se esvairão por amarras, nem por armas, muito pelo contrário, renovam-se e renascem como boas sementes que germinam eternamente’ conclui assessor de imprensa da peça, Ruy Sarinho.

Ficha técnica completinha

Atores: Raphael de Castro, Carlos Amorim e Sillecier Araújo;

Bailarinas (os): Júlio Santos, Marcos Santiago, Luana Santos e Victoria Carla;

Sonoplastia: Emanoel Amorim;

Iluminação: Claudiney Castro;

Coreografia: Simone Santos;

Texto e Direção: Carlos Amorim;

Produção Executiva: Renata Mascarenhas (RM Artes Produções e Eventos);

Assessoria de Imprensa: Ruy Sarinho.

Conta com o apoio institucional do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife.

Não há cobrança de ingresso.

O Sítio da Trindade fica na Estrada do Arraial, Casa Amarela, Recife é a minha ciade, o meu lugar…

Foto em destaque: divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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