Primeiro e único duo de percussão de Pernambuco, criado há 6 anos, o Repercuti apresentará no dia 18 de outubro, no Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro, o show do disco de estreia: O Som das Baquetas.

Formado por Emerson Coelho e Emerson Rodrigues – mais conhecido por Pequeno, o Repercuti faz 1 trabalho pioneiro na música instrumental, propondo o diálogo entre a percussão sinfônica e os instrumentos afro-brasileiros.

Uma andorinha só não faz verão

Saiba que O Som das Baquetas tem apoio do Rumos Itaú Cultural (2019-2020) e que os ingressos estão à venda na Sympla.

Quanto? R$10,00.

Mais sobre

Recém-disponibilizado nas plataformas digitais, mais precisamente em 10/10, O Som das Baquetas reúne 6 composições dos pernambucanos Amaro Freitas, Beto Hortis, César Michiles, Henrique Abino e Laís de Assis, além do próprio Repercuti.

A direção geral é do baiano Aquim Sacramento, UFBA, e a produção é de Tainá Menezes. A Zarina Moda Afro faz o styling.

‘Recebemos a proposta do Rumos Itaú para mudar o projeto inicial, que era de circulação, para o de gravação de um álbum. Nosso desejo era o de lançar obras inéditas de compositores locais e ter uma equipe com a maioria de pessoas pretas no projeto’, conta Emerson Coelho.

Pequeno fala da importância de fazer um trabalho autoral no cenário desafiador da música no Brasil. ‘É um projeto que permite que a gente faça do jeito que sempre quis; que nos coloquemos no lugar de criadores, dando a nossa identidade e, quem sabe, inspirando outros percussionistas’.

Sobre o disco

‘Priorizamos compositores que fazem música instrumental com excelência. Optamos por deixá-los livres, apenas falamos os instrumentos que tocamos. Eles escolheram o caminho estético a seguir’, diz Coelho.

O disco abre com a homônima O Som das Baquetas (Ihin Orun), concepção do duo. Eles atacaram de vibrafone, agogô triplo, cowbell, marimba, bongô e china. Ihin Orun significa o som do ferro. Ouça abaixo.  

A segunda faixa é Chick Corea Forever, homenagem de Amaro Freitas ao também pianista norte-americano Chick Corea – foi lançada como single. Teaser abaixo.

O acordeonista Beto Hortis, um dos mais respeitados do País, grifa Chorinho Bom, onde une choro & samba.  

Pakiparabaki, é de Henrique Albino. Trata-se da peça mais longa – passa dos 9 minutos e tem o maior número de instrumentos: marimba, vibrafone, alfaia, caixa, chimbal, prato e um ilu, este último, típico do xangô pernambucano.

A mais intimista do disco, isso dito pelos integrantes, é Anjo Negro, de César Michiles – exímio flautista, construiu a carreira entre o frevo e os shows com Naná Vasconcelos. Agora, está à frente da Transversal Frevo Orquestra.  

Nó de Imbuia é de Laís de Assis. Os 2 integrantes executaram a marimba, tocaram com mãos entrelaçadas, braços sobrepostos e, ainda, Coelho no tambor falante. O nome deriva da madeira nobre com a qual é confeccionada a viola, instrumento maior de Laís.

Reforçando:

Show de lançamento de O Som das Baquetas – Repercuti.

Quando e onde? Terça-feira, 18/10, às 19h30, no Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro.

Quanto? R$10,00 pelo Sympla.

Antene-se! O Sesc Santo Amaro fica Praça do Campo Santo, 1-101, Santo Amaro, Recife. Ligue (81) 3216-1713.

Permita-se novas sonoriades.
Chick Corea Forever.

Foto: Jão Vicente.

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Edgard Homem

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