Para Grace Pessoa

“O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente…” (Mario Quintana)

“O recife é certamente uma das maravilhas do mundo” (Maria Graham)

Para quem era adolescente no bairro da Boa Vista no Recife, no início dos anos 1970, o táxi mais barato para se ir a uma praia tinha o Pina como destino.

Quatro ou cinco magrelos mergulhavam num fusca, maioria dos táxis da cidade, à época, para, em minutos, desaguar no areal do Cassino Americano. Era um tempo em que da ponte Agamenon Magalhães, ao lado do Cabanga Iate Clube do Recife, à distância de pelo menos seiscentos metros da praia já se sentia a maresia. 

Como esquecer aquele cheiro que Clarice Lispector chama de tonteante, em A descoberta do mundo, pois “a desperta de seus mais adormecidos sonos seculares.” Ou, ainda, em Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, quando diz que “às cinco da manhã, quando o cheiro do mar ainda não usado a deixava tonta de alegria.”

Morando a trinta metros da praia, hoje quase não se sente a maresia no Pina. Perscruto-a, como um cão à sua presa, e nada acontece. Isto é, a alegria de estarmos vivos, que o cheiro do mar nos dá a crer, desapareceu junto com o crescimento vertical do bairro. Nas marés vazantes, madrugada adentro, quando os automóveis se recolhem às garagens, nem assim sentimos o ar de sua graça.

O Pina é um bairro tradicional e histórico do Recife. Não no sentido risível pretendido hoje pela especulação imobiliária, como área nobre da cidade, particularmente quando se refere às ruas e avenidas próximas à beira-mar. Muitos moradores “nobres” dizem que residem no bairro contíguo, Boa Viagem, para não ter sua residência associada ao passado da localidade, que possuía, a olhos vistos na maré baixa, um cano de esgoto sanitário, com um metro de diâmetro, em direção ao mar.

Cano de esgoto sanitário no Pina, Recife. Hoje não mais existente. (Campêlo, 2014).

O Pina é maior e melhor do que tudo isso, como parece nos dizer Erika Fraga e Gianfrancesco Mello, em Meu bairro… moro aqui / Pina, ao abordar as diferentes manifestações culturais da região (Maracatu Nação Porto Rico, bloco carnavalesco Banhistas do Pina), além da diversidade de trabalhos sociais desenvolvidos (sobretudo na comunidade do Bode/Encanta Moça), nas artes, na saúde, na preservação e disseminação da cultura popular. Há teatro, bares, restaurantes, com comida regional e internacional. 

Foi no Pina que o suíço Georges Thévoz (falecido em 2019) abriu seu primeiro restaurante no Recife – o Chez Georges. Thévoz marcaria a cidade com sua inovadora gastronomia suíço-pernambucana. Divertia-me, na mesa do Chez Georges (de Boa Viagem, penúltimo restaurante que criou em Pernambuco), com suas observações irônicas e irascíveis, com indisfarçáveis erres guturais, de que o povo do Recife só gostava mesmo era de comer peixe frito na beira da praia. 

O Pina é um bairro de pescadores, apesar de a “nobreza” ter expulsado da orla esses antigos habitantes. Não à toa, a primeira colônia de pesca de Pernambuco (Z-1) foi criada no bairro pela Missão do Cruzador José Bonifácio, quando o comandante Frederico Villar esteve por aqui em 1920, na sua expedição pelo litoral brasileiro. A Z-1 existe até hoje como núcleo de organização importante dos pescadores e pescadoras artesanais no Recife.

Colônia dos Pescadores Z-1 – Pina, criada pela Missão do Cruzador José Bonifácio, em 1920. Fotografia: Callou, 2023.

Os invasores holandeses também marcaram presença no Pina, quando a localidade era ainda uma ilha. Considerada como ambiente seguro, os flamengos construíram o Forte Schoonem Burgh (também chamado de Belo Forte), segundo Carlos Bezerra Cavalcanti, em O Recife e seus bairros. Edificação não mais existente (claro!), pois tudo que é histórico no Recife se desmancha no ar.

Vejo, diariamente, o Cassino Americano se desmilinguindo na paisagem à beira-mar do Pina, apesar de compor a lista dos imóveis especiais de preservação (Lei n. 16.284/97).

 

Cassino Americano – Praia do Pina, Recife. Fotografia: Callou, 2023.

Construído durante a II Guerra Mundial (1944), em estilo art déco, quando os soldados e oficiais americanos andavam pelo areal do bairro, entre os cajueiros, o mangue, as jangadas, os mocambos e o imenso coqueiral. Época em que o Recife vivia momentos de tensão, diante das expectativas de bombardeio. Especialmente, penso eu, a partir de 1942, quando os alemães torpedearam navios brasileiros, levando o país a declarar guerra contra a Alemanha e a Itália nazifascista. Os apagões eram constantes e são lembrados até hoje por antigos moradores.

Cassino Americano, nos anos 1950. Fonte: Recife de Antigamente, Facebook.

Grace Pessoa, 92 anos, viveu no Pina, na adolescência, e me relata como era morar na localidade no período da Guerra. As luzes das ruas do Pina nunca eram acesas, diz ela, e canhões foram instalados entre os coqueiros. Muitas mulheres engravidaram dos americanos, e o padre da paróquia admoestava as barrigas proeminentes, relembra Grace. É de se imaginar que isto acontecia em virtude da escuridão local, do luar, do mar e do “diz-que-diz-que macio que brota dos coqueirais.”

Grace Pessoa aos 15 anos. Moradora do Pina, Recife, durante a II Guerra Mundial.
Fotografia cedida do acervo pessoal.
Grace Pessoa, 92 anos. Fotografia tirada no carnaval do Recife de 2023, cedida do acervo pessoal.

Maria Graham também esteve no Pina, quando desembarcou no Recife, durante o Movimento Constitucionalista de 1821. A cidade estava em Estado de Sítio. 

Maria Graham, pintura realizada pelo seu segundo marido (1827), Augustus Callcott.
Fotografia: divulgação.

Quem era Maria Graham? Igual a você, leitor, não tinha a menor ideia. Foi por mero acaso que cheguei a essa admirável mulher, em O Recife e seus bairros, já referenciado, no qual o autor faz breve alusão ao piquenique que esta inglesa fez no Pina. Como pude desconhecer sua existência, depois de tantos anos vivendo no bairro? 

Numa postura à la recherche du temps perdu, vou a Gilberto Freyre, em O Recife e os ingleses, o qual me leva ao Diário de uma viagem ao Brasil, de Maria Graham.

Impossível não sucumbir às formidáveis análises de Graham, na sua passagem pelo Recife, de 21 de setembro a 14 de outubro de 1821. A impressão que se tem é que nenhum detalhe lhe escapou à observação, à análise crítica e à refinada ironia. Política, náutica, literatura, arte, gestos, costumes, alimentação, vestuário, moda, paisagismo, arquitetura, sociedade, escravidão e pobreza são temas que aborda, em setores sociais diversos do Recife e Olinda. Não à toa, suas descrições sobre o Brasil, em quatro viagens que realiza (1821, 1822, 1823 e 1824), são consideradas testemunhos históricos de envergadura, como se refere Cecília Costa, na apresentação de Escorço biográfico de Dom Pedro I, de Maria Graham. Os diários da viajante aguçam o estranho desejo humano pelo conhecimento. 

Maria Graham (1785-1842) era escritora, desenhista, pintora, historiadora, viajante e tradutora. A convite de D. Pedro I, foi preceptora da princesa D. Maria da Glória (futura rainha D. Maria II de Portugal), no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, onde morou por um curto período. Casou-se aos 23 anos, com Thomas Graham, capitão da Marinha de Guerra britânica. Viúva, casa-se com o renomado artista plástico Sir. Augustus Callcott, e passa a se chamar Lady Callcott.

Litografia de Maria Graham, 1826. Fonte: The British Museum – impressão | Museu Britânico (britishmuseum.org).

A bordo da fragata Doris, sob o comando do seu marido, Mrs. Graham chega ao Recife. Movida pela curiosidade de nunca ter vivenciado uma cidade em Estado de Sítio, desembarca, apesar da apreensiva situação política, e vai ao encontro do último governador português da Província, Luís do Rego, odiado pelos recifenses, desde a Revolução Pernambucana de 1817.

O que mais chama atenção nessa mulher do século 18 é seu interesse em ficar a par de tudo de seu tempo, e para além de sua classe social, mundo afora – França, Itália, Índia, Brasil, Chile. Registrou o que viu nos seus diários, nos desenhos e nas pinturas, ainda que sob um certo olhar do império inglês, como se refere Mary del Priori, na sua recente obra, A viajante inglesa. Oliveira Lima e Gilberto Freyre tecem loas a essa apaixonante escritora e seus registros históricos.

No dia 9 de outubro daquele ano, Maria Graham, acompanhada por Sr. Dance, Sra. Glennie e um grupo de guardas-marinha embarcam em lanchas para um convescote no Pina. O local da aventura era chamado de Ilha do Nogueira. Ela se refere ao lugar como Ilha dos Coqueiros. O nome Pina só apareceria tempos depois. Advém do sobrenome do André Gomes Pina, que comprou terras na localidade. Brasília Teimosa não existia em 1821. Só surge na paisagem recifense como prolongamento do Pina, resultado de aterros sucessivos.

Planta da cidade do Recife, 1906, realizada por membros do Instituto de Engenheiros Civis de Londres. À esquerda, a Ilha dos Coqueiros (Nogueira), local do convescote de Maria Graham. Fotografia: divulgação.

O grupo de Maria Graham alcança a Ilha dos Coqueiros (Nogueira-Pina) pelo lado interno dos arrecifes, a partir do porto da cidade. Ao chegar ao destino, uma das lanchas encalha. Possivelmente em virtude do imenso areal na maré baixa, como sugere o Diário e os mapas pesquisados. Acomodada na Ilha, Mrs. Graham, então com 36 anos, descreve um dos momentos do convescote:

“… tivemos bastante vagar para examinar a ilha. É perfeitamente rasa e recoberta de areia branca, a praia semeada com fragmentos de conchas e coral. Como o nome indica, é um bosque de coqueiros exceto onde o atual ocupante abriu espaço para uma horta e para viveiros de peixes. Os últimos são muito extensos e, como asseguram, o fornecimento de peixe quando o mar forte impede as canoas de sair, dão esplêndido lucro ao empreendedor” (p. 154).

Maria Graham segue sua descrição, revelando-nos o que tínhamos na paisagem do Pina. E se alguma coisa ainda nos resta, como os barcos de pesca, é resultado da teimosia de seus antigos moradores. Diz ela: “Enquanto tentávamos esquecer nossa fome examinando a ilha, bebendo leite de coco e imaginando uma porção de coisas banais, mas novidades para olhos jovens e não viajados, como eram os da maior parte do bando, nossos barcos tomavam um caminho circular e afinal às 10 horas desembarcaram nossas provisões. Fizemos então um cordial almoço, sentados numa vela aberta à sombra dos coqueiros” (p. 155). 

Uma embarcação, em particular, chamou a atenção da viajante: a jangada nordestina. Apesar dos seus conhecimentos náuticos, afirma que “A jangada não se parece com coisa alguma do que vi antes” (p. 127). Faz uma descrição pormenorizada da embarcação, numa atualidade impressionante. 

Se a chegada ao Pina se dá pelo lado interno dos arrecifes, o retorno, pelo que tudo indica na descrição de Mrs. Graham, se realiza pelo lado externo, o mar. Para isto, atravessam a histórica abertura natural do arrecife – a Barreta das Jangadas – hoje aterrada. Assim se refere sobre a travessia de um dos barcos utilizados para o convescote: “Era belo, mas um tanto temível, vê-lo lançar-se nas vagas borbulhantes entre as rochas e erguer-se acima das ondas, livrando-se além delas” (p. 156). 

Quando chega a sua vez na travessia, sentada na popa de uma outra lancha, diz: “Há sempre alguma coisa de triunfante na sensação de navegar sobre as ondas” (p. 156).

Barreta das Jangadas, Brasília Teimosa, Recife. Através dela passou as lanches de Maria Graham e seus companheiros, na volta do convescote no Pina, em 9 de outubro de 1821. “A Barreta era uma abertura natural existente nestes arrecifes por onde passavam embarcações pacíficas. Em 1630, a coragem dos pernambucanos não deixou que entrasse por ela o invasor holandês. A Barreta foi fechada em 1849.” Fotografia: Callou, 2023.

Ao analisar as descrições da viajante no convescote do Pina, seus desenhos e pinturas do Recife, Salvador e Rio de Janeiro, além de mapas antigos da cidade anfíbia e visitas a Brasília Teimosa, um detalhe passou despercebido, ouso dizer, aos que se debruçaram sobre o Diário de uma viagem ao Brasil: o desenho com a legenda Aspecto de Pernambuco, visto da ilha dos Cocos, dentro do Recife (aqui o tradutor manteve a versão literal da legenda em inglês, com o termo “cocos” e não “coqueiros”. Na tradução de 1956, assim também permanece).

Desenho (sem autor e ano) publicado no Diário de uma Viagem ao Brasil, de Maria Graham.

Como vejo diariamente a paisagem desse desenho (apesar dos edifícios em construção do “projeto novo Recife”, essa aberração urbana), ao atravessar de carro a ponte que me leva do Pina ao centro da cidade, e por ter pesquisado recentemente sobre as igrejas históricas do Recife, estranhei a “presença” da Igreja de São José no desenho realizado, desde a Ilha dos Coqueiros. Por uma razão simples: esta igreja foi construída entre 1845-1864. Não poderia, portanto, estar ali configurada. Também não se trata de uma realização iconográfica posterior a 1821, pois a publicação do desenho se deu na edição inglesa do Diário, em 1824.

Capa do livro Diário de uma viagem ao Brasil, de Maria Graham, na edição inglesa de 1824.
Cais José Estelita, Recife, visto da cabeceira da Ponte Agamenon Magalhães, Pina. Foto: Callou, 2023.

Não caberia aqui descrever todo o percurso realizado para esse, digamos, achado, a partir do convescote de Mrs. Graham no Pina. Mas me arrisco a perguntar, para averiguações posteriores: 1) o referido desenho pode se tratar de uma concepção/esboço imaginário de Maria Graham, vista da Ilha dos Coqueiros? Parece improvável, pois seus desenhos e pinturas são ricos em detalhes, por isso considerados testemunhos históricos primorosos do Brasil, nos primórdios do século 19. Ademais, esse desenho não contém autor ou ano, nas versões do livro em inglês e português pesquisadas. Por outro lado, ele não faz parte do lote de desenhos autorais doados, pelo seu segundo marido, Sir. Callcott, ao The British Museum; e 2) poderia o desenho se referir a outras igrejas ou edifícios com duas torres do Recife de então? Só no imaginário. Pois do ângulo possível “em que foi desenhado”, se considerarmos a fotografia atual, acima, dificilmente apareceriam na linha do horizonte (onde hoje é a Igreja de São José) igrejas com duas torres, como a Igreja de Santo Antônio ou o Convento dos Oratorianos de São Filipe Néri, atual Paço Alfândega, cujas torres foram demolidas, e que existiam em 1821. A Catedral de São Pedro dos Clérigos é sugerida no desenho e se mantém na paisagem contemporânea. Em contrapartida, duas igrejas da época do convescote, vistas do Pina ainda hoje, a Igreja Nossa Senhora do Terço e a Basílica Nossa Senhora do Carmo (ambas com apenas um campanário) não aparecem no desenho em questão.

Recife. Gravura de R. Schmidt, de 1823. Fonte: VERAS, 2014.

Por essas e outras, o Pina é o lugar que mais gosto de estar no Recife. Embora se viva por aqui do que sobrou do areal, da restinga, da maresia, dos coqueiros, dos barcos, do Cassino Americano, da memória. Mas ainda temos o mar, as luas cheias, a convivência da “nobreza” intercruzada com o meio popular de Brasília Teimosa e do próprio Pina – o nobrepop (a expressão é do jornalista Edgard Homem) –, nas tardes frescas do calçadão da Avenida Boa Viagem. Espécie de ar civilizatório circulante, ainda que para inglês ver. 

E mais, tem o Pomodoro Caffè, espécie de little Italy da gastronomia do Pina, além dos amigos, que meu fiel escudeiro Kalu me apresentou, nas caminhadas diárias. Não à toa Grace Pessoa e Maria Graham têm lembranças inapagáveis desse lado histórico e singular da cidade do Recife.

Praia do Pina, Recife, 2023.

Agradecimentos

Ao Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, pela gentileza do envio de dois artigos digitalizados do seu acervo.

Ao amigo Roberto Araújo, professor de arquitetura da UFPE, pelos comentários que trocamos sobre Maria Graham e pelo envio de cópias de mapas antigos do Recife.

Bibliografia consultada/referenciada

CALLCOTT, Maria Lady. Journal of a voyage to Brazil: and residence there, during part of the years 1821, 1822, 1823. London: Longman, Hurst, Rees, Orme, Brown, and Green, 1824. https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/8022  

CALLOU, Angelo Brás Fernandes. A missão do cruzador José Bonifácio. Recife: Fasa/Unicap, 2022.

CAMPÊLO, Clovis. O cano do Pina. 2014. http://imagensehpalavras.blogspot.com/2014/08/o-cano-do-pina.html

CAMPOS, Raymundo. Viagem ao nascimento de uma nação. O diário de Maria Graham. São Paulo: Atual, 1996.

CARVALHO, Alfredo de. O assédio do Recife em 1821, impressões de uma senhora inglesa. Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, nº 60, 1904.

CAVALCANTI, Carlos Bezerra. O Recife e seus bairros. Recife: CMR, 1998.

COSTA, Pereira da. Os arredores do Recife. Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, nº 119, 1923.

FRAGA, Erika; MELLO, Gianfrancesco. Meu bairro… moro aqui / Pina. http://agendaculturaldorecife.blogspot.com/2012/08/meu-bairro-moro-aqui-pina.html

FREYRE, Gilberto, O Recife e os ingleses. In: FREYRE, Gilberto. Guia prático e sentimental da cidade do Recife. São Paulo: Global 2007, p.122-125.

GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo: USP, 1990.

GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil: e de uma estada nesse país durante parte dos anos de 1821, 1822 e 1823. São Paulo: Companhia da Editora Nacional, 1956. https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/444/1/GF%2008%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf  

GRAHAM, Maria. Escorço biográfico de Dom Pedro I. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2010.

LIMA, Oliveira. Mrs. Graham e a confederação do equador. In: GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo: USP, 1990, p.394-398. Originalmente, o artigo foi publicado em 1906.

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MENEZES, José Luiz Mota (org.). Atlas histórico cartográfico do Recife. Recife: Massangana, 1988.

MENEZES, José Luiz Mota. O Recife da revolução republicana de 1817. Recife: Bureau de Cultura, 2021.

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SIMIS, Tereza Cristina. Convento dos oratorianos de São Filipe Néri. Leituras arqueológicas de um convento que virou shopping no Recife – PE. Recife, 2005. Dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Arqueologia (UFPE). https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/532

The British Museum: https://www.britishmuseum.org/

VALENTE, Waldemar. Maria Graham: uma inglesa em Pernambuco nos começos do século XIX. Recife: Coleção Concórdia, 1957.

VERAS, Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti. Paisagem-postal: a imagem e a palavra na compreensão de um Recife urbano. Recife, Tese de doutorado em Desenvolvimento Urbano, 2014. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13174  

Angelo Brás Fernandes Callou é Doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, com pós-doutorado em História e Cinema pela Universidade Nova Lisboa.

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Doutor em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, com pós-doutorado em História e Cinema pela Universidade Nova Lisboa.

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