Em São Paulo capital no domingo, 22? Então, anota a dica:
O que é?
Peripatético é um método didático criado pelo filósofo grego Aristóteles – consiste em caminhar por ambientes com o intuito de explorar diferentes espaços para instigar o pensamento. A ação faz parte da exposição Além de 2020, em cartaz até este fim de semana no MAC–USP.
Mais uma da pandemia
Com o advento da pandemia, o grupo Projetemos destacou-se com uma série de ações que expressam opiniões, os sentimentos e o cotidiano da população brasileira, através de projeções artísticas em fachadas e paredes.
Conhecido por criar uma forma inusitada de se relacionar com as pessoas e as cidades, realizará domingo, 22, a partir das 17h30, performance artística com projetores feitos à mão, em diversos equipamentos culturais de São Paulo.
Intitulada Passeio-Peripatético, o ato em parceria com o MAC-USP percorrerá o prédio da Cinemateca, do MAM, Bienal, Museu Afro, Palácio das Culturas, Oca e Auditório e Marquise do Ibirapuera.
“O Projetemos é um grupo de ativismo que tem também uma preocupação com a educação. Surgimos da urgência das ruas e através delas nos comunicamos. Somos uma rede que através da arte, tecnologia e projeção, lança luz nesse pensamento coletivo em confronto com as diferentes realidades que vivem os diferentes Brasis”, conta Mozart Santos, artista transmídia e cocriador do grupo.
Eis alguns dos conteúdos que serão projetados durante a caminhada:
Isto é Arte, A Arte Existe, Cultura Salva, Geografia Humana, Arte é História, Memória, Pertencimento, Lute.
O material foi todo produzido por espectadores que participaram das oficinas de projecionismo, realizadas pelo Projetemos, no MAC –USP, como parte da obra crossmedia TRANS LU(Z)CIDEZ, intervenção em processo democrático e mutante que compromete-se em expor ao olhar do público, a diversidade e, ao mesmo tempo, a singularidade de narrativas, a partir do conceito de Arte-Paisagem.
“A ideia é possibilitar reflexões com base nos diferentes discursos que as obras em si propõem. Expressando pensamentos coletivos e sociais como uma nova estética a céu aberto. Falamos da arte como ferramenta de arte-educação, que ressignifica espaços públicos, transformando-os em artefatos democráticos que incentivam discussões sobre modos de viver, ser e estar no mundo. E a tecnologia engendra essas novas relações humanas”, comenta a curadora e cocriadora da obra, Mamé Shimabukuro.
A apresentação faz parte do conjunto de trabalhos do Projetemos na exposição internacional Além de 2020. Arte Italiana na Pandemia, em cartaz no MAC-USP, até o próximo domingo, 22, com criações de personalidades do mundo da arte que contribuíram para aliviar o fardo pandêmico.
Se em São Paulo, reforço: será neste domingo, 22, a partir das 17h30.
Fotos: divulgação.
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