O relógio da Faculdade de Direito do Recife, fabricado na França em 1908 e que ficou parado por aproximadamente 30 anos, está restaurado e prontíssimo para anunciar o tempo.
Mas, um bem-te-vi me contou que o relógio não poderá bater as horas… Dizem que os moradores do entorno alegam poluição sonora.
Será?
Moro na Boa Vista e sei que não há prédios residenciais colados na faculdade e, convenhamos, o centro do Recife está longe de ser um oásis de silêncio.
Escorpiano que sou, penso logo que é ciúme…
Conjecturas à parte, o fato é que foi investido dinheiro público de origem federal – oriundo do Ministério da Educação e de emendas parlamentares.
PS: meu saudoso avô, juiz e fã de relógios semicarrilhão, tinha 2 exemplares que tocavam a cada quarto de hora. Um ficava na sala de estar e o outro no quarto de dele que, diga-se de passagem, dormia de portas abertas. Morei com o Dr. Edgard Homem por anos a fio e nunca perdi uma noite de sono por isso.
Foto destaque: Sara Fremberg
Foto 2: Humberto Carneiro.
Foto 3: Alonso Laporte.
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