O evento acontecerá nos dias 2, 3 e 4 de março e, por razões óbvias, será virtual – as edições anteriores tiveram como palco o Memorial da América Latina e a Neo Química Arena (Arena Corinthians) e público estimado de 15.000 pessoas. Mas, a tecnologia está aí para viabilizar, também, a arte: assista tudo no canal do YouTube Festival Sons da Rua.

Diretamente da Casa das Caldeiras, em São Paulo, o rap, as rimas, o beatbox e o graffiti pedem passagem e transitam com absoluta liberdade.

A programação

Dia 2, terça-feira, a noite será dedicada às batalhas de rimas. Na ocasião, 8 MC’s irão duelar no palco virtual do Sons da Rua. A curadoria do evento indicará o vencedor.

No dia 3, quarta-feira, é a vez da apresentação dos Novos Talentos Sons da Rua. O concurso ocupa um espaço de atuação e articulação no campo social, apresentando novos nomes e sons das periferias urbanas. Dez artistas seguem na disputa, através da votação online no site: www.sonsdarua.com.br/votacao2021 . Os dois participantes mais votados pelo público irão se apresentar no festival.

Quinta, 4, o último dia, reunirá diferentes estilos da cena para apresentações imperdíveis. Iniciando os trabalhos, o dono de hits tipo Luxúria e A Bela e a Fera, o rapper Xamã leva o discurso dos versos populares nas legendas do Instagram ao palco do festival. O artista acumula mais de 4,5 milhões de ouvintes mensais no Spotify e feats com Luiza Sonza (Câncer) e Marília Mendonça (Leão).

O rapper carioca BK (Abebe Bikila Costa Santos) também dará o ar de sua graça – a lírica afiada e as músicas engajadas na luta contra o racismo para afirmar o poder do povo negro, fazem parte de seus discos Castelos & ruínas (2016), Gigantes (2018) e O líder em movimento (2020).

Sons da Rua é filho Juliano Libman e Luiz Restiffe, sócios na Agência InHaus.

“Apesar das dificuldades financeiras do período, os artistas não deixaram de produzir e se expressar. É um grande desafio levar o Sons da Rua ao formato digital, mas acreditamos na importância do festival e perseveramos na realização”, diz Luiz Restiffe.

“Não poderíamos deixar de promover mais uma edição do Sons da Rua. Por isso, criamos um espaço virtual exclusivo para os amantes da cultura do hip hop, que, sobretudo, vai valorizar os artistas, produtores e fornecedores, com a geração de renda, a principal prejudicada com o Covid-19.”, acrescenta Juliano Libman.

PS: a exibição é gratuita, sempre às 20h.

Tá ligad@ em Xamã?

Imagens: divulgação.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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