Como foi o ano de 2024 para as Artes? No geral e para você.

R.: Vamos começar com outra pergunta: – o Mundo da Arte está pronto para abraçar o poder transformador da Realidade Aumentada e da Inteligência Artificial? Faço essa provocação porque as Artes Visuais – já há muito tempo – sobressai sobre as outras seis nas questões mercadológicas e nos dá ‘uma banana’. “Ainda estou aqui”. A Sétima Arte é Indústria e como tal dialoga melhor com a Economia Mundial. Concluo que apesar das inúmeras Feiras, Festivais, Mostras e Supermercados de Arte aqui e alhures, ainda não encontramos a porta de saída para esta transição do conceitual para a inflexibilidade d’uma sequência de passos lógicos utilizados para solucionar um problema, o algoritmo da IA. Foi o Establishment.

O que esperar e o que já foi planejado para 2025?

R.: Espero que para muito além das Leis de Incentivo, encontremos o equilíbrio possível entre Mercado de Consumo e Práxis Criadora. Estarei esperando Godot? Que o beato Carlo Acutis interceda por nós! Vamos insistir na Internet das Coisas a partir do nosso Quintal de Subjetividades.

Vavá Schön-Paulino, 64 anos, é ator, diretor, arte-educador, performer, poeta, pedagogo, foi vice-presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de Pernambuco, diretor do Teatro de Santa Isabel, diretor do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo e diretor da Secretaria de Cultura e Turismo do Município de Floresta.

Foto em destaque, Vavá performa de profundis: Tácio Ferraz.

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Edgard Homem

Por aqui transitam a arte e a cultura, o social – porque é imprescindível dar uma pinta de vez em quando, as viagens, a gastronomia e etc. e tal.

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