Idealizado e encenado por Nínive Caldas, o monólogo Mulheres de Nínive será apresentado nesta quarta-feira, 2, e também na quinta-feira, 3 de outubro, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho.
Inserido no Festival Cena Cumplicidades 2024, o espetáculo é dirigido por Hilda Torres.
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Quantas mulheres incríveis foram invisibilizadas ao longo da história da humanidade?
Quantas conquistas femininas são, propositadamente, apagadas?
Como romper os ciclos, aparentemente intermináveis, de ocultação das mulheres?
Mulheres de Nínive busca respostas e desse anseio-pesquisa origina-se a peça.
Dito isso, é importante ressaltar que:
‘A obra não tem a expectativa de se apresentar como um relato de dor e sofrimento feminino.
O trabalho intenta ressignificar as possibilidades de existir mulher fora das ‘caixas’ e dos estigmas gerados pelas crenças limitantes (tantas vezes introjetadas por elas).
Apesar do nome, não é um espetáculo autocentrado, até porque essa história começa por conta da relação de Nínive com Maria Madalena, personagem que interpretou na Paixão de Cristo, em Fazenda Nova.
Madalena foi mais uma trajetória de vida apagada pela lógica machista, misógina e preconceituosa’, diz a equipe.
Mas por que Mulheres de Nínive?
Em Nínive, capital do Império Assírio, nasceu Semíramis, grande guerreira e arqueira que lutava ao lado dos homens e se destacava nas caçadas – herdou a tradição da rainha de Sabá, guardiã do sagrado feminino ensinado por Eva.
Eufame, que significa castiçal da potência, era o nome espiritual dessas aprendizes de Eva. As Eufames conheciam os oráculos, guardavam o fogo, tinham o domínio das fases da Lua.
Ao converter-se num grande centro místico, dirigido e administrado pelas Eufames (pessoas vinham de longe para Nínive), o sinal vermelho acendeu…
Tornaram-se ameaça. Elas foram massacradas física e culturalmente.
Para salvar as suas vidas e de suas famílias, as poucas sobreviventes fugiram.
Será que evoluímos?
PS: e de quebra, o nome da protagonista é Nínive.
Ficha Técnica
Idealização e Atuação: Nínive Caldas
Direção: Hilda Torres
Preparação Corporal: Lilli Rocha
Preparação Vocal: Ceci Medeiros
Músicas: Ana Paula Marinho
Trilha Sonora e Musicistas: Ana Paula Marinho e Nana Milet
Iluminação Cênica: Natalie Revorêdo
Núcleo de Pesquisa / Figurino: Fabiana Pirro, Hilda Torres, Marcelo Mendx, Nínive Caldas e Xuruca Pacheco
Núcleo de Pesquisa de Cenário: Hilda Torres, Marcelo Mendx, Nínive Caldas e Xuruca Pacheco
Costureiras: Fátima Magalhães, Franci arte e costura, Expedita
Técnica: Eduardo Autran (Dudu)
Textos: Nínive Caldas, Ezter Liu, Ana Paula Marinho, Khalil Gibran
Dramaturgia: Hilda Torres e Nínive Caldas
Visagismo: Laércio Azevedo
Identidade Visual: Maria Eduarda Caldas
Fotografia: Ravmes
Teaser: Morgana Narjara
Vídeo: Morgana Narjara
Social Mídia: Li Buarque
Núcleo de Comunicação: Dea Almeida (Alcateia Comunicação e Cultura) e Márcio Santos
Produção Executiva: Catarina Caldas
Produção Geral: Nínive Caldas
Considerações finais
Faixa etária: 16 anos.
Ingressos: R$ 40,00 a inteira e R$20,00 a meia-entrada. Na bilheteria ou pelo Sympla:
https://www.sympla.com.br/produtor/cenacumplicidades
Teatro Hermilo Borba Filho fica no Cais do Apolo, 142, Recife (Bairro do Recife).
Fotos de Nínive Caldas: Morgana Narjara.
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