A produção terá lançamento duplo – na TV e no cinema. No elenco: Zezé Motta, Tonico Pereira, Romeu Evaristo e outros mais, falam sobre a passagem do tempo.

“Todo idoso tem seu valor. Eu digo que nós somos valiosos como a prata, porque a prata é um metal nobre, que passa de geração pra geração. A velhice é como a prata”, explica Sebastião Januário, artista plástico mineiro de 81 anos. A imagem sintetiza o que os diretores Valmir Moratelli e Libario Nogueira querem passar no filme Prateados – a vida em tempos de madureza.

A data de estreia? Próximo dia 27, uma segunda-feira, a meia-noite, no canal GNT e, em seguida, na Globoplay.

Mas, antes disso, o filme estará na programação oficial do Festival Guarnicê de Cinema 2021, realizado no Maranhão de hoje, 17, a 24 de setembro, em formato híbrido – com programação online e nos cinemas de São Luís.

Produzido ao longo da pandemia de Covid-19, Prateados aborda as mais diferentes visões sobre a velhice, em amplos recortes de gênero, cor, profissão e aspectos econômicos. “O maior desafio foi controlar todos os cuidados sanitários para garantir a integridade dos entrevistados”, diz Moratelli.

São ao todo 14 depoimentos de pessoas com idade a partir de 60 anos, que se cruzam entre temas como solidão, sexo, aposentadoria e morte. No entanto, os diretores garantem que não é uma película melancólica. “Ao ouvi-los, a emoção vem fácil, assim como o riso e a reflexão. É uma montanha-russa de sentimentos a cada frase”, define Nogueira.

Além dos depoimentos, há músicas lindas. “Não vou estragar a surpresa, mas convido a assistirem até o último minuto, depois dos créditos. Tem um samba inédito do Romeu Evaristo que arrepia!”, emenda Moratelli.

A produção geral é da Libas Criações, fotografia de Carlos Perrota e edição de Rodrigo Santos.

Trailer do filme, se liga:  

https://www.youtube.com/watch?v=er1Vd3eNDoA

Festival Guarnicê de Cinema 2021:

https://portalpadrao.ufma.br/guarnice/44

Valmir Moratelli, um dos diretores.

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Edgard Homem

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